Escrevo como se fosse dona da verdade,
ajo como se fosse dona do mundo, na realidade, mal sou dona de mim. Você sabia.
Ouvi teu sobrenome nada comum, dia desses. Passou um filme da gente, das tantas
vezes que tentamos combinar teu sobrenome no meio dos meus, de todas as formas
possíveis. O sobrenome até que combinou, a gente não. Engraçado, né? Você
sempre soube que a minha mania de saber de tudo, era só pra disfarçar o quanto
eu não sei de nada. Você sempre sabia quando eu percebia que tava errada e a
gente ria, porque eu nunca dava o braço a torcer. E sabia, talvez, porque você
também era assim. Aprendi contigo muitas coisas, uma delas foi a pedir
desculpas. Mesmo sem jeito, mesmo entre os dentes, mesmo aquele "Eu tô
certa, que fique claro, mas desculpa aí, fui grossa." E você sempre
desculpava, sempre, ainda que entre os dentes também. Ninguém sabia contar
piadas sem graça tão bem quanto você. Sua mania, além de me irritar e me fazer
bem, era ficar me descrevendo como se conhecesse mais que eu. E, ás vezes, eu
acho que conhecia mesmo. Por vezes eu tive que arrumar um motivo, um passado,
só pra gente se desentender um pouco, só pra tudo não ficar tão bem sempre e eu
não conseguir, depois, ficar confortável fora de nós. E, por mais louco que
pareça, a gente sempre foi do tipo que se parecia e se conhecia tanto a ponto
de nunca dar certo. Duas peças iguais num quebra-cabeça, que nunca poderiam se
encaixar. Foi assim que a gente se perdeu, tão naturalmente quanto se
encontrou. Oi, como foi seu dia?, te amo, um adeus subentendido. Tudo tão
rápido quanto sincero. Uma história dessas que independem de tempo pra ser
linda ou pra sempre. Aquele fim que não leva pedaço de ninguém, porque os dois
já sabiam desde sempre que se tratava de uma amostra grátis do amor. Amor, que
tanta gente nunca nem sentiu o cheiro, amostra já é grande demais, privilégio
demais. Um fim com carinho e frio na barriga sempre que se esbarram por aí. Sem
dor, arrependimentos, pesos ou culpas. Foi,de longe, a melhor amostra grátis
que os dois já receberam na vida. Qualidade indiscutível. Só acabou.
Own *_* que lindo! Adorei!
ResponderExcluirchocolatenacereja.blogspot.com
Perfeito como todos os outros!
ResponderExcluirLindo ♥ :h !!!
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/meidentifico19
Essas são as idas e vindas do coração!
ResponderExcluirwww.lucadantas.blogspot.com
Curto teus textos, se puder lê os meus e se gostar segue? Obrigada :3
ResponderExcluirPor vezes as coisas são demasiado perfeitas que estranhamos, mas o que for par ser o será! *.*
ResponderExcluirEstou com esse sentimento entalado na garganta há dois anos. Triste :/
ResponderExcluirUm amor passageiro! E quem nunca experimentou. Quando acaba a única sensação é a de inacabado que fica em nós!
ResponderExcluir*----------------*
Lindo texto. Beijo!
http://entreatosepalavras.blogspot.com.br/
Que lindo, amei teu tipo de texto! Achei até um pouco parecido com o meu *-* haha
ResponderExcluirsantaironia.blogspot.com.br
Acabou no momento em que devia acabar. Passa adiante, a vida continua. Meu beijo.
ResponderExcluirOi Marcella! Me distraí um tempão lendo seus textos. E com esse, eu percebi que nunca havia parado pra pensar dessa forma, como se fosse uma "amostra grátis", recebida por privilégio e causadora de tantos aprendizados e sensações. Acho que quase todo mundo já passou por isso. E descoberto que a alma gêmea, na verdade não tem tudo a ver com a gente, eu me identifiquei bastante com ele, como muita gente deve ter também. O importante é que continua!
ResponderExcluirAbraço.
Muito feliz por encontrar seu blog,
ResponderExcluirsuas postagens são excelentes já estou seguindo você .
Uma linda e abençoada semana beijos , Evanir.
Ja tive esse tipo de amostra, mt bom.
ResponderExcluirsuajulietacapuleto.blogspot.com
:f:f
ResponderExcluirEsse texto não tem cara de ser seu , e sim da Amanda Maciel . ¬¬'
ResponderExcluirNão tem cara, mas é meu. E eu não sei nem quem é a Amanda Maciel na fila do pão :)
ResponderExcluir