sábado, janeiro 19, 2013

Paz, pode ser?



Não me desejem um grande amor de ano novo. Me desejem paz! Porque é isso que eu quero, busco e não abro mão. Me desejem amor-próprio e desapego por essa gente que não sabe se vai ou fica, porque essa instabilidade é sintoma claro de não-amor e eu não mereço isso. Não preciso disso. Não me apresentem seus amigos gatos, os amigos dos seus namorados, o carinha gente boa da academia. Se for pra ser, eu encontro sozinha, eu esbarro nem que seja no ponto de ônibus, nem que seja na padaria. Começar qualquer coisa forçando barra é pedir pra terminar segurando todo o peso sozinha e eu já tô com dor nas costas. Então me dá descanso e não mais problemas. Não se arrepende por mim dos erros que me transformaram no que eu sou. Não me diz como é o certo, como, quando e o que eu devo falar, vestir, sentir, porque eu sou do avesso e se for diferente, deixa de ser eu. Entende? Quem prefere o morno, o raso, a tranquilidade e equilíbrio, fica do lado de outra, não vem querendo me mudar. Porque se eu não fizer tempestades, morro afogada, então se quiser, fica, mas vê se aprende a nadar.

3 comentários:

  1. Amei como todos os post vc publica.. Beeijos Brunna

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  2. Rá, bem eu. Eu já estou super cansada das pessoas perguntarem cadê o meu amor. Ah gente por favor, o maior amor é o amor próprio, chega dessa negócio de pensar que pra ser feliz é preciso estar com alguém. Felicidade na verdade é a gente quem faz. Né?

    Adorei o texto como sempre. rs Bjs flor, bom início de semana. :*

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  3. Blog fantástico, é para mim um privilégio poder ler as suas palavras, de certo que mais vezes virei aqui, no entanto agora vim para encontrar novos amigos e ao mesmo tempo divulgar meu blog.
    Quero apresentar o Peregrino E Servo. Gostava que visse meu blog e desejar fazer parte dos meus amigos virtuais esteja à vontade, mas faça-o apenas se desejar.
    Muitas felicidades e saúde.
    Sou António Batalha.

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