Queria fazer o mínimo que
você merece, já que não consegui fazer o máximo. Queria pedir desculpas. Eu
atropelei a gente, te deixei caído no chão e fui em frente, sem nem te dar a
mão. Porque o mundo tinha que ver o quanto eu era forte, o quanto eu tinha
aprendido. E, que injusto, quis vestir meus escudos logo com você, que só
queria me proteger. Fui brincar de ser cínica logo com quem me falava verdades
bonitas, só pra me ver sorrir. Resolvi bancar a sem coração até ele começar a
doer e eu não conseguir mais ignorar a existência dele e a sua. Era uma dor
pesada que, acima de tudo, gritava que eu havia feito tudo errado. E de fato
havia. Virei pra trás, desarmada e completamente arrependida, mas não te vi.
Nem no chão, nem num banco, nem em pé me observando errar. Imagino que esperar
tanto tempo uma pessoa que não te dá nem carinho pra compensar a espera, deve
ser mais do que cansativo, dolorido. Você foi embora, coberto de razão. Logo na
hora em que eu cheguei, despida de arrogância. E só pude lamentar toda a minha
força bruta, minha farsa ensaiada, meu estrago em você, em mim, em nós. Sentei
no banco e, dessa vez, eu que esperei. Ainda espero. Então vem aqui e senta comigo,
ou então só passa e diz que me desculpa, que pode não entender, mas me
desculpa. Minha culpa era só medo, fantasiado de tanta coisa, mas sempre óbvio
pra você. Hoje eu aceitaria teu colo. E ficaria feliz, em paz. Porque era só
disso que eu precisava, apesar das minhas fugas impulsivas. Hoje eu sei.
Desculpa?
MAS VC ESCREVE " DIREIINHO" EINH MENINA?? BJKAS !
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